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Cerco


Como é que o Sporting deve jogar na quarta-feira? Quem tenha um pingo de juízo sabe como é que o Sporting deveria jogar: à defesa. As mentes mais simples costumam identificar tácticas defensivas com aquelas concentrações de trincos à frente da defesa, uma equipa extraída à imagem dos sonhos nunca realizados do Mário Reis. Não proponho nada disso. Eu jogaria só com um trinco: o Liedson. Atrás do Liedson teríamos então uma linha de nove homens: 5 centrais e 4 laterais. Isto para quê? Primeiro (decorem que isto é um "primeiro", que o segundo só virá depois de muita confusão) que tudo para não assistir novamente a uma das imagens que mais marcaram a minha carreira recente de visionamento de jogos internacionais do Sporting: um sprint entre o Sagnol e o João Moutinho, em Munique, no empate a zero, salvo erro em 2006. Esse momento, por outro lado, lembrou-me outra das instâncias que mais marcaram a minha carreira longínqua de visionamento dos jogos internacionais do Sporting: um Sporting-Liverpool incógnito em que o relatador, a determinada altura, sentiu a necessidade de esclarecer: "Os jogadores do Liverpool correm mais com a bola que os do Sporting sem ela". Para evitar o exagero decorrente do embargo das emoções, vou tentar executar uma descrição matemática da situação de 2006: um atraso indevido de uma besta qualquer, colocou a bola na zona de ninguém entre os nossos guarda-redes e linha defensiva; o único que sentiu alguma urgência naquela situação específica foi, como sempre, o João Moutinho; vendo-se solicitado pela incompetência e moleza do resto da sua equipa, inicia um sprint para a recuperação do esférico; eis senão quando, do outro lado do campo, aparece uma pessoa vestida de vermelho que não era do benfica a percorrer a hipotenusa do triângulo rectângulo imaginário formado pela bola, pelo João Moutinho e pelo ponto de partida do Sagnol; começa aqui o meu horror: mesmo verificando-se que o nosso anaozinho se aproximava do esférico pelo cateto menor, tive oportunidade de assistir ao Sagnol a ganhar o correspondente a um metro de cateto oposto a cada décimo de segundo durante 2 segundos; valeu-nos o nosso homem ter iniciado a odisseia com 20 metros de avanço (façam as contas, ou a trigonometria está perra?), para, rés vés campolide, ainda conseguir tossir a bola para fora do reich com uma potente remate. Nunca tinha visto nada assim, e desejo, sinceramente, nunca mais ver. Estou demasiado gasto para estas merdas. Se atacarmos este jogo como se fosse um campo de futebol de sete as hipóteses de vermos, por exemplo, o Ribery a ultrapassar o Rochemback como se este fosse um parquímetro ficam, pelas minhas contas, francamente reduzidas. Segundo, não corremos o risco de viajar de Seculo XXI para Munique com um resultado positivo às costas. Meus amigos: se o Bayern sai de Lisboa com a tarefa de recuperar da menor desvantagem que seja, mesmo uma de índole burocrática, corremos o risco de passar todo o jogo da segunda mão a tentar tirar foras de jogo dentro da nossa baliza, rodeados por redes e alemães maus como os atuns no tempo em que se fazia a pesca do cerco:

Posted by maradona on segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009 at 22:34

Belo Cerco, sim senhor!!!

Este nosso verde esperança deixa-nos sempre a sofrer e a sonhar.
Só peço que a coisa não fique já resolvida. Aliás um zero a zero era um bom resultado porque lá com eles a terem de atacar seria leve, levemente, levezinho...

Agora essa breve descrição do que será o duelo Ribery - Rochemback deixa-me absolutamente prostrado...

Saudações leoninas

"Rés vés campolide" é alguma piada que eu não apanhei?? O que eu conheço é rés vés Campo de Ourique, coisita que já vem desde o terramoto de 1755, posto que o dito, se ficou por ali ás portas de Campo de Ourique.

"Rés vés campolide" é alguma piada que eu não apanhei?? O que eu conheço é rés vés Campo de Ourique, coisita que já vem desde o terramoto de 1755, posto que o dito, se ficou por ali ás portas de Campo de Ourique.

Não são necessários cercos quando os atuns se atiram aos arpões de bom grado...

maradona,

És Grande (apesar de sofreres de SAS - sinfdrome de sexaulidade alternativa). Infelizmente o Paulo Bento (que tambem sofre desse sindrome) não te ouviou.

E acabamos com uma manifestação gigantesca de SAS pelo nosso anus acima que nos foi dada pelos gajos do Bayern.

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