A partir de hoje...
... só aceito comunicar com pessoas que não têm dúvidas de que o segundo golo do liedson é melhor que o primeiro golo do liedson.
Posted by maradona on segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009 at 17:56
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Eu interlocuto contigo! Só ponho como condição que quando te refiras ao terceiro golo do Sporting escrevas Liedson/Bruninho
Posted by luissm | 23 de fevereiro de 2009 às 18:18
Eu até tinha umas coisas para dizer mas assim já não digo mais nada.
É que se o 1º golo é daqueles de levantar o estádio (se levantou, aterrou no mesmo sitio, até porque é ali que está bem) pela genialidade de um individuo apenas, o 2º é produto de vários genios somados e é daquelas jogadas que nos fazem preferir as cadeiras do estádio, mais as bifanas nas roulotes, ao couro martelado dos sofás e às bochechas de porco preto cá de casa. Podes-lhe somar mais 300 e tal km ida e outros tantos de volta que mesmo assim vale a pena!
Posted by Leão de Alvalade | 23 de fevereiro de 2009 às 18:51
Vocês não sabem o que dizem. Até parece que não tiveram o privilégio de ver o Jardel jogar na vossa equipa durante um ano (o segundo já não conta).
Golos como o 2º do Liedson marcava ele às dúzias, meus senhores. Na altura havia muito atrasadinho mental a dizer que grande parte do mérito estava no João Pinto, como antes também já tivera a sorte de ser servido pelo Drulovic ou pelo Capucho. Lembro-me de um golo do Jardel ao Bayern nos quartos-de-final da Liga dos Campeões, em 2000 (perdemos 2-1 e fomos à vida), em que o Drulovic centra, o Jardel tem que dar 2 ou 3 passos atrás, faz um movimento com o pescoço/cabeça que é impossível não lhe ter dado cabo de 2 ou 3 vértebras e faz golo. Comentário do locutor: "excelente cruzamento de Drulovic e Jardel só teve de encostar."
O 2º golo do Liedson é um belo golo, sim, (na jogada do Pereirinha, não me lixem, o André Luiz ainda estava a pensar na merda toda que fizera durante o jogo, e o Sidney cai na finta mais velha do mundo), mas o primeiro é um daqueles remates que, até há 2 dias, 1000 em cada 1000 vezes não dava em nada - porque se é feito com muita força a bola vai parar à bancada e se lhe dá com a parte interior do pé ela morre ali no meio da molhada. Basta vermos (e a repetição por trás da baliza dá-nos essa oportunidade) o efeito com que a bola entra na baliza para percebermos que, assim que a bola é cortada pelo defesa do Benfica, houve ali - na cabeça do Liedson - um raciocínio matemático para calcular o binário força/ângulo de remate, que o fazem chutar com a força exacta e apenas com os 3 dedos de fora, e que transformam aquele golo, desde já, no mais difícil de todo o campeonato - para trás e para a frente.
Posted by Nuno | 23 de fevereiro de 2009 às 19:54
Não posso deixar de discordar...
o segundo golo é uma jogada bestial, com um grande movimento do Liedson e cabeceamento... mas o primeiro é um monumento.
É daqueles golos que seja em que década fôr ou contra qual adversário sería sempre um golo gigantesco.
Aquele movimento do Liedson para o cabeceamento talvez não surtisse o mesmo efeito com um Baresi, Maldini, Couto ou Carvalho pela frente... mesmo a jogada do Bruno não tería a mesma potência visual com um Roberto Carlos na corrida à linha! Além do mais, como já disseram, Jardel, Gomes, Bierhoff ou Van Basten marcaram disso aos montes!
Aquele remate de 3 dedos é simplesmente fantástico. A Potência, trajectória, momento e efeito que a bola leva é tudo perfeito...
Ah! E deixem-se de merdas.. ali não há raciocínio! É puro instinto e sincronismo com a bola, trabalhados durante décadas.
Posted by Nuno Silva | 23 de fevereiro de 2009 às 20:42
Quando vi o Cardozo marcar, não temi pela vitória. Temi, sim, pela menorização da vitória por parte dos derrotados. Sim, que já ouvi alguns vermelhos dizer que na primeira volta, aí sim, houve banho de bola.
Noutro ataque do mesmo autismo tingido de rubro, um benfiquista exclamou (com uma convicção tão inabalável que nem sequer admitia uma opinião diferente) que o 2º golo do Liédson tinha sido marcado sem querer, porque a verdadeira intenção dele era cruzar.
Se estivéssemos a falar do Abel, nem contestava. Mas esta tentativa de ridicularizar o seu sodomizador mostra muita pequenez. Dos tais que se dizem os "maiores".
Posted by Müs | 23 de fevereiro de 2009 às 23:11