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Mas isso era se o Liedson soubesse jogar assim; ou se não houvesse Liedson. Vamos ver.
Reparei numa coisa: o facto de quase mais ninguém escrever aqui significa que mais ninguém gosta assim tanto de bola como isso, ou é por minha causa e por eu dizer, por exemplo, coisas tipo "os diabos são rabos" e "benfica?, caca!", que me deixam aqui sozinho?

Posted by besugo on sábado, 21 de fevereiro de 2009 at 19:13

Que bela jogatana de futebol! De uma primeira parte equilibrada passámos para uma segunda parte em que só jogou uma equipa, em que o Sporting deslumbrou e esmagou um Benfica que mal cheirou a bola. Aos 3-1, parecia que o Benfica estava a defender o resultado. Razões para tão grande supermacia? Serão muitas certamente, mas destaco aqui 3 que me parecem bem relevantes:

1. O Benfica iniciou o jogo com 5 jogadores que só este ano chegaram a Portugal: Sidnei, Yebda, Reyes, Aimar e Suazo. Quando individualmente as coisas saiem bem, como nas Antas, a coisa disfarça. Mas contra uma equipa coesa e com mecanismos sólidos o Benfica tem geralmente muitas dificuldades. Aconteceu hoje, acontece em muitos jogos contra equipas menores do campeonato, aconteceu na taça Uefa.

2. Liedson. O Sporting mantém há já alguns anos este fabuloso ponta de lança, à custa de esforço financeiro, de muito carinho da Direcção, da equipa técnica e dos adeptos. Quando não há muito dinheiro para segurar jogadores, há que apostar na boa gestão de recursos humanos. Um jogador que se sinta acarinhado, que perceba que o clube está a pagar tudo o que pode, é capaz de abdicar de mais uns cifrões para ser feliz.

Por outro lado, o Benfica investiu o ano passado 9 milhões num belíssimo ponta de lança, Cardoso. E o que fez de um ano para o outro? Recompensou Cardoso com o banco, com o estatuto de figura de segundo plano. Em detrimento dele apostou em Suazo, um jogador emprestado que apesar de potente e com inequívocas qualidades, não fez ainda a mínima sombra ao que Cardoso mostrou o ano passado. É compreensível esta forma de gerir as expectativas de um jogador? Pensem nisso.

3. As propaladas vedetas Reyes e Di Maria. Somando os 90 minutos do primeiro e a meia hora do segundo, esses 120 minutos não chegaram aos calcanhares dos 10 minutos do humilde Pereirinha. Pensem também nisso, benfiquistas.

Um abraço,
http://bolaseletras.blogs.sapo.pt/

António

Besugo,

nunca andarás sozinho, já dizem os outros, embora de vermelho trajados. Digo agora eu também, de verde trajado.

Esta porra está ali na lista de favoritos, com direito a, pelo menos, uma visita diária. Às vezes mais, que o trabalho aborrece.

Para equipa morta e enterrada, demos a volta por cima. Mas para continuar a flutuar, temos que ir ganhar à mais que certa táctica de empate do Prof. Jesualdo.

António,

Liédson já faz parte da História do Sporting. Não sei se o jogador deu mais ao clube se foi o clube ao jogador. Não sou ingénuo ao ponto de achar que se tivesse chegado um contrato do estrangeiro, ao nível de Liédson, o conseguíssemos aguentar. Mas graças ao esforço financeiro da direcção, alguma sorte, e o carinho do clube e adeptos pelo jogador, mesmo nas horas más, que as houve, temos mantido esta arma anti-lampião.

Contrasta isso e a promoção de jovens jogadores e a sua formação e acompanhamento já na equipa sénior, exemplo do Pereirinha, Moutinho, Adrien, Carriço, até mesmo Veloso e Vukcevic de forma diferente, com a política de contratação de estrelas do Benfica e Porto? Sim. Mas implica que nós, Sportinguistas, tenhamos paciência e fé no trabalho de um treinador.

Mas nós Sportinguistas, o que temos mais, é fé e paciência...

Abraço.

Valdemar,

É exactamente isso que tentamos ser, um clube diferente. Que prefere ver na equipa uma mão cheia de miúdos talentosos formados na casa, mesmo que isso possa fazer tardar em determinadas fases os títulos. Mas é como dizes...com fé e paciência lá chegaremos.

Um abraço leonino,
António

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