Estou quase a desmaiar (o que é bom sinal)
Nas minhas actuais circunstâncias, ter conseguido ficar acordado o jogo todo, é um extraordinário feito para o futebol nacional, Sporting, Porto e árbitro. Não obstante (ou se calhar "sim obstante") tecnicamente sempre muito trapalhão, os jogadores das duas equipas puseram em campo o máximo de que dispõem nos pés e na cabeça (Rochemback também colocou em campo tudo o que tinha no frigorífico lá de casa, embora me pareça um pouco mais magro que no inicio da época, talvez uns 20 quilos mais magro; não chega, porque, como diz o Sérgio, o maxilar inferior ainda não se distingue do pescoço). O facto é que aconteceu um bom jogo de futebol, pelo que, provavelmente, estamos todos de parabéns. Até o árbitro, uma nulidade apitativa sob qualquer ângulo, conseguiu orientar as coisas de modo a fazer um trabalho tão complexo que não há capacidade de processamento instalada no planeta para descodificar todos os seus pormenores, e assim se identifique quem é que foi prejudicado ou quem é que foi beneficiado. Um conselho de amigo, apenas: essa táctica de inventar faltas atacantes nas grandes áreas para se livrar de apuros já começa a chatear. Quanto ao Sporting, e dirigindo-me, muito concretamente, ao bairro sportinguista, dizer apenas que esperar mais destes jogadores do que aquilo que eles deram hoje é tontice; aliás, segundo as minhas contas (que não incluiram contas de dividir), esperar igual ou próximo em mais de 25 por cento dos jogos é uma injustiça para eles e uma ilusão para nós; o que o sportinguista actual pode e deve fazer é exigir que o Paulo Bento e os jogadores escolham bem os jogos em que vão jogar assim. Uma santa noite.
Posted by maradona on domingo, 9 de novembro de 2008 at 23:40
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ahaha!
grande post!
abr,
jaquinzinho
Posted by Anónimo | 10 de novembro de 2008 às 00:40
Bem, digamos que houve um jogo antes dos sete minutos e outro depois.
Aos sete minutos Liedon «amanda c'uma cutevelada à Bruno Alves nas fuças de Fucile» e continua em campo, a partir daí descambou.
O Sporting arrancou para uma grande exibição, Bruno Alves, curiosamente, inibiu-se, não pontapeou as costas dos adversários nem utilizou os cotovelos com a eficácia do costume... nesse particular foi um jogo pobre, apenas, abrilhantado com uma entrada assassina de Pedro Emanuel que foi premiada com um segundo cartão amarelo.
Assistimos a um jogo em que o Porto procurou empatar/atrapalhar e atrapalhou.
Agora temos, apenas, três metas:
1. «Champions»
2. Liga Sagres
3. «Carlsberg Cup»
a ver vamos, por quantas taças vamos beber.
Nota: A cerveja não prejudica uma dieta equilibrada
Posted by pedro oliveira | 10 de novembro de 2008 às 01:07
O nosso grande Fábio Rochemback, apesar de 20 gramas mais magro e de ser unanimemente considerado como um dos melhores em campo, conseguiu a proeza de perder 100 metros numa corrida de 90 metros para o Hulk. E ainda teve energia para falhar uma penalidade...
Esse nosso amigo não merece somente um blog. Merece uma estátua....
Posted by rff | 10 de novembro de 2008 às 11:48
Apraz-me acrescentar algo relativamente à disputa ao sprint entre o Hulk e o Gordo: o Gordo percorre uma linha recta entre o ponto onde começa a correr e o local onde o Hulk larga a bomba, enquanto este último segue uma trajectória elíptica com os mesmos pontos de partida e chegada, percorrendo uma distância muito maior.
Conclusão: o sprint quase que pareceu equilibrado, mas não foi.
Corolário: se começassem ambos a correr junto à baliza do Helton, o Hulk chegava ao pé do banana do Patrício antes do Rochemback passar pela linha de meio campo.
Posted by Anónimo | 10 de novembro de 2008 às 14:03
o gordo do rochemback falhou não por ser lento mas porque foi burro (nem sequer tentou fazer logo falta para matar a jogada...).
já o paulo bento falhou porque um jogador como o rochemback nunca pode ficar como defesa contra um eventual contra-ataque rápido...
Posted by wolverine | 10 de novembro de 2008 às 14:23
Depois da "correria desenfreada" atrás do Hulk, este blog faz cada vez mais sentido ;)
Posted by JNF | 10 de novembro de 2008 às 14:30
O «Record» vê assim o lance:
«58' - Canto para o Sporting, que não cria perigo.
59' - GOLO DO FC PORTO... HULK. Sensacional contra-ataque do brasileiro que, desta vez, fez bem em não passar a ninguém. Depois de correr cerca de 50 metros, o dianteiro "encheu o pé" e não deixou hipóteses a Patrício. Nem a Rochembach que bem procurou importunar o compatriota, mas nem perto chegou...»
O canto foi marcado por Miguel Veloso que chuta a bola quase para a linha de meio-campo para Moutinho? este faz um passe de alto risco (Caneira e Polga estavam na área do Porto) que é detido por Fernando? que lança a bola para Hulk (fazendo a assistência para os dois golos).
Hulk parte em corrida de frente para a baliza, Fábio é apanhado de surpresa (estava de frente para a baliza do Porto) vira-se rapidamente e corre como um galgo atrás do crioulo com nome de super-herói, não o alcança mas esteve quase... quase.
Falar de lentidão é um manifesto exagero.
Posted by pedro oliveira | 10 de novembro de 2008 às 14:38
ainda bem que o Hulk também é gordo...
Posted by Anónimo | 10 de novembro de 2008 às 15:23
"Sensacional contra-ataque do brasileiro que, desta vez, fez bem em não passar a ninguém". Como toda a gente se portou muito bem (jogadores com entradas muito carinhosas sobre colegas de profissão, a não simular coisas que não aconteceram, a não mandar cumprimentos às mães uns dos outros, etc.; o Paixão a apitar... na falta de melhor termo, à sua maneira), só faltava mesmo os jornalistas. Quer dizer que desta vez, como foi golo, fez bem. Das outras, como não deu em nada, fez sempre mal? Inteligência futebolística, sem sombra de dúvida.
Posted by Anónimo | 10 de novembro de 2008 às 16:09
É impressão minha ou o Rogério Alves anda a fazer-se à presidência do Sporting?
Posted by Lourenço Cordeiro | 10 de novembro de 2008 às 16:16
O jogo valeu pelo sprint Hulk / Gordo, sem dúvida. Mas há aqui que ter em conta o coeficiente de esforço: o Gordo deu aquilo que tinha e não tinha enquanto que o Hulk não se aplicou por aí além.
E depois há o remate. Que de uma estupidez bruta absolutamente espectacular.
Posted by João Pedro da Costa | 10 de novembro de 2008 às 16:45