Antes faça mal que se estrague
A vida não tem corrido mal nestas duas semanas e aparentemente sou um benfiquista mais crescidinho desde a última vez que achei que a vida não andava a correr mal (anos) porque, à parte o sorriso parvo, tenho contido as euforias, o que também me faz sentir um bocado um merdas, que confunde calo com medo, sobretudo em dias de jogos, sobretudo jogos com equipas como o Leixões (tem havido anos difíceis, compreendam).
O Benfica, que saiu destas duas semanas da melhor maneira possível, teve sorte, que é um factor essencial e muito subvalorizado em períodos destes. Menos sorte com o Nápoles, que foi uma equipa fraquinha, não tão esperta como parecia e que não joga catenaccio nenhum (eu gosto tanto dos italianos a jogar à bola), apesar de ter resolvido fazer umas coisas com luvas e atacadores das chuteiras que à distância têm piada. Com o Sporting tivémos mais sorte, sobretudo na primeira parte, e tivémos Quique Flores e Paulo Bento na segunda. Ter segundas partes melhores do que as primeiras deixa-me muito descansado, mesmo que revele a ingenuidade actual do Benfica que é sempre surpreendido por alguma coisa com que não contava e que depois, na segunda parte, abre os flancos de uma forma, provavelmente ainda mais irresponsável, mas que enquanto acontecer ter o Yebda (uma pessoa que só tem 77 kgs, enfim) e o Katsouranis e, em último caso, aquela canalha imberbe na defesa, pode ir fazendo coisas destas sem que aconteçam hecatombes. Isto é tudo um bocado infantil, e até pode vir a dar chatices, mas aqueles de nós que um dia estremeceram, como quem recebe a notícia de uma doença má, quando o Ivic anunciou os planos de reduzir a largura do campo no Estádio da Luz, são arruaceiros que baste para querer de volta uma equipa que jogue em casa para descoser as costuras dos adversários pelos lados. Ando para aqui neste blogue sozinho e não preciso de mais do que ver a equipa do Benfica a perder o respeito por toda a gente. O respeito pelo valor do adversário é das coisas mais idiotas que alguma vez se inventou no futebol.
O Benfica, que saiu destas duas semanas da melhor maneira possível, teve sorte, que é um factor essencial e muito subvalorizado em períodos destes. Menos sorte com o Nápoles, que foi uma equipa fraquinha, não tão esperta como parecia e que não joga catenaccio nenhum (eu gosto tanto dos italianos a jogar à bola), apesar de ter resolvido fazer umas coisas com luvas e atacadores das chuteiras que à distância têm piada. Com o Sporting tivémos mais sorte, sobretudo na primeira parte, e tivémos Quique Flores e Paulo Bento na segunda. Ter segundas partes melhores do que as primeiras deixa-me muito descansado, mesmo que revele a ingenuidade actual do Benfica que é sempre surpreendido por alguma coisa com que não contava e que depois, na segunda parte, abre os flancos de uma forma, provavelmente ainda mais irresponsável, mas que enquanto acontecer ter o Yebda (uma pessoa que só tem 77 kgs, enfim) e o Katsouranis e, em último caso, aquela canalha imberbe na defesa, pode ir fazendo coisas destas sem que aconteçam hecatombes. Isto é tudo um bocado infantil, e até pode vir a dar chatices, mas aqueles de nós que um dia estremeceram, como quem recebe a notícia de uma doença má, quando o Ivic anunciou os planos de reduzir a largura do campo no Estádio da Luz, são arruaceiros que baste para querer de volta uma equipa que jogue em casa para descoser as costuras dos adversários pelos lados. Ando para aqui neste blogue sozinho e não preciso de mais do que ver a equipa do Benfica a perder o respeito por toda a gente. O respeito pelo valor do adversário é das coisas mais idiotas que alguma vez se inventou no futebol.
Posted by Sérgio on segunda-feira, 6 de outubro de 2008 at 16:42
Permalink
Isto foi antes ou depois do golo do Wesley?
Posted by Anónimo | 6 de outubro de 2008 às 23:02