Quando o Benfica ganha eu penso no Rui Costa
Assistimos, na quarta-feira à noite, nas declarações após o jogo Sporting - Uma Equipa de Futebol da Suiça, a contar para a segunda jornada da fase de gupos da Liga dos Campeões, a um encadeado de pequenas revoltas perante o comportamento que os 22 mil e qualquer coisa cidadãos que se deslocaram ao Século XXI tiveram quando confrontados com o que lá se estava a passar (e que não foi bonito). Argumentou inclusivamente um dos colaboradores de campo da equipa do Sporting que não sei quem uma vez estava a levar 3 sequinhos em casa e que mesmo assim o público incentivava e aplaudia a sua equipa. Era isso que vocês queriam, não era?, meus filhos da puta? Serem aplaudidos e incentivados mesmo que não joguem um caralho, não façam três passes seguidos entre pessoas com a mesma camisola, o João Moutinho insista em tentar fazer chapéus ao guarda-redes de livre directo e festejem que nem loucos golos que vão aparecer no Watts da Eurosport? Vejo com tristeza e frustração que se continua sem perceber que é esta intransigência estética e moral que torna o adepto português a verdadeira mais valia do futebol nacional, e que foi ele, e não as academias e os métodos de treino e tal, que criou o futebolista português tal como ele é: uma pessoa que tendencialmente joga bem futebol, e que mesmo quando não joga bem futebol sabe perfeitamente o que é que teria que fazer para ser considerado um bom jogador de futebol. Este saber instintivo do que é que é necessário fazer a cada momento para que se seja considerado um bom jogador de futebol é uma riqueza cultural sem preço, e cuja Torre do Tombo se situa no somatório das reacções dos adeptos a cada jogada e a cada jogo. É um saber colectivo guardado em milhares de assobios, foda-ses e filhos da puta, uma linguagem inapropriada para a familia, mas de transmissão imbativelmente simples e eficaz entre os elementos da população que se interessa por isto. O magnifico produto "jogador de futebol português" é, pois, o produto deste imaginário construido literalmente à caralhada. Em vez de se queixarem, deviam agradecer; ou, pelo menos, ficar calados.
Posted by maradona on sexta-feira, 3 de outubro de 2008 at 11:19
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Cum caralho, foda-se!
Posted by Harry Lime | 3 de outubro de 2008 às 12:30
Oh maradona, meta aqui no Blog uma cunha para aumentarem o tamanho da letra, caraças!
Um gajo bem tenta ler os posts, mas corre o sério risco de ficar cego!
Posted by Anónimo | 3 de outubro de 2008 às 13:09
concordo em absoluto com o tal saber inato no português comum para jogar bem futebol. Aposto que esse escocês anda a aprender umas coisas com o maradona...
Posted by man | 3 de outubro de 2008 às 14:08
De facto, um gajo jogar numa equipa capitaneada or um escoces é uma cena muito paneleira. O gajo obriga-vos a jogar de saias, é?
O maradona, paneleiro como é, bem gosta!
Posted by Harry Lime | 3 de outubro de 2008 às 15:12
Maradona, és o maior.
Sou um tipo educado, racional, sério, roço mesmo a chatice mórbida. Mas no Alvalade XXI ninguém me agarra, é alhada a torto e a direito de fazer corar o maior hooligan do burgo!
O filha da puta do Moutinho e da dama loira que vão para o caralho com as sensibiladeszinhas e joguem é à bola como a malta gosta, caralho. Fofa-se, chularia!
Posted by António | 3 de outubro de 2008 às 17:48